Mantas à cabeça, sacos enrolados debaixo do braço, aí vai ela encosta acima, em direção ao sequeiro. situado no cabeço sobranceiro ao povoado. Era preciso ter tudo pronto para a debulha. Palha estendida, mantas esticadas, cestos, brezes, engaços, tudo em ordem para entrar em acão, logo que a debulhadora chegasse. No centro de todo este movimento estava a debulhadora, alimentada por cestos de milho que os homens lhe despejavam em cima, enquanto as mulheres, ajoelhadas, estendiam o milho debulhado sobre as mantas de tiras ou burel.
Enquanto uns dobram as pontas das mantas para o centro cobrindo o milho, outros despejam-no em sacos que são imediatamente conduzidos ao palheiro- abrido comunitário. Recolhem-se as mantas e junta-se a palha que se cobre com impermeáveis.
Ao fim de três quatro dias de sol o milho fica seco e é depositado nas velhas e grandes caixas de madeira, onde aguarda a altura de ser moído e transformado em pão.
O Blogue Pedagógico
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